13/12/2013

Entre os planos que a gente faz e desfaz




Amar dói. É uma febre. Uma febre que queima de dentro para fora.

Até onde eu sei receber um cafuné antes de dormir e palavras bonitas durante o dia não é nenhum desafio, na verdade, o maior desafio que podemos enfrentar é amar.  Estudar cinco dias por semana é um saco; trabalhar oito horas por dia é extremamente cansativo; ter que acordar cedo em pleno sábado para estudar inglês ninguém merece. Mas suportar um sentimento tão forte e tão verdadeiro dentro do peito, todos os dias, sem hora para terminar – sem férias ou feriados. Desde o momento em que você abre os olhos ao momento em que você finalmente dorme. Não, espera! Alguns dias se intromete nos teus sonhos. E pesadelos.

Imagine o tal “amor” como uma caixinha, dentro dela há outros elementos que não ocupam os espaços vazios da caixa: insegurança, ciúmes e intimidade. Cada pessoa abre a caixinha do jeito que achar melhor, uns pulam e gritam para Deus e o mundo; outros são silenciosos não deixa se alastrar; tem outros que ao abrir, jogam essa caixa longe, saem correndo sem olhar para trás. Mas quer saber? Quem é corajoso mesmo, se arrisca e vai em frente, sem precisar pesquisar no Google “o que fazer quando se tem o amor”, sem precisar ler o manual de instruções que veio na tal caixinha. Admiração, respeito e honestidade são leis que nascem com a gente, dispensam qualquer tipo de papel com instruções.

O amor dispensa contratos e alianças de ouro não servem nem como moeda de troca se bobear. A maior aliança entre duas pessoas são os votos, de confiança e acima de tudo, de companheirismo. Se tentar, vai ver que é impossível obrigar alguém a entender e aceitar um sentimento. E se quebrado uma vez, nunca mais volta como antes. As feridas não cicatrizam, elas só param de doer. Mas as marcas ficam lá. Como queimaduras que jamais deixaram de despertar lembranças ruins. Ou se você olhar de outro jeito, necessárias.

Promessas não garantem um final feliz, pleno e definitivo. Cada pessoa tem seu tempo e amor não segue os ponteiros do relógio. Passam dias, passam meses e os planos? Fazem e se desfazem – o tempo todo.

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