Nunca
pensei que pudesse viver cada texto que escondo no fim do meu caderno ou que um
dia fosse ouvir as frases que leio nesses romances de literatura estrangeira.
Talvez fosse mesmo sonhar alto pensar que as letras da minha banda favorita
fizessem tanto sentido para você. Por muito tempo duvidei desses famosos
“suspiros apaixonados” e as borboletas que eu jurava ser só historinha. Não
são.
Pela primeira vez o “eu te amo” não
ardeu no peito, só fez cócegas. E foi bom. As mãos não
soaram frio por medo, só por ansiedade e quem sabe um pouquinho de esperança.
Dessa vez daria tudo certo, não é mesmo? (Foi você quem disse isso.) As minhas
noites mal dormidas não eram consequência de um choro, mas de sorrisos. Eu já
nem estava mais escrevendo premeditando o final trágico.
Engraçado como o “diferente” começou
como o “igual”.
Igual
quando doeu. Igual quando os dias estavam nublados, igual à tempestade que não
passava. Igual à hoje. Igual à esse medo.
Então
me diga, quando você elogiou minha inteligência, minha simpatia, zombou do meu
sotaque, riu daquelas piadas sem graças que eu contava, quando tentava rimar
meu nome, quando elogiou meu esmalte, quando passamos horas falando sobre meu
sorriso até me deixar sem graça. Quando elogiou meus olhos e disse que se
perderia neles. Diga, não era verdade?
Bom,
eu até pediria para você continuar mentindo aqui para mim. Seria mais fácil.
Mas
meu bem, de cada coisa ruim que me acontece, dez outras
coisas dão certo. E te colocar para fora do
meus planos foi a melhor delas.
1 comentários:
Noossa que prfundo rsrs
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