Esquecer e perdoar. É isso que dizem por aí. É um bom conselho, mas não muito prático. Quando alguém nos machuca, queremos machucá-los de volta. Quando alguém erra conosco, queremos estar certos. Sem perdão, antigos placares nunca empatam, velhas feridas nunca fecham. E o máximo que podemos esperar é que um dia tenhamos a sorte de esquecer.
Esse trecho de uma citação de Meredith Grey, me fez pensar em uma coisa: O quão difícil é esquecer? Muito.
Impossível, talvez.
Um suicida não quer acabar com a vida, quer acabar com a dor. Talvez seja essa a solução, acabar com a dor. Essa que seria uma dor passageira, que ia doer, e acabar com tudo.
Para sempre.
Talvez seja mais fácil lidar com a dor de acabar com a própria vida, do que deixar que isso, acabe com a vida aos poucos.. lentamente, fazendo doer o máximo possível. Talvez esquecer seja mesmo impossível.
Até porque, você só pode, no máximo, afastar esses pensamentos da sua mente, mas esquecê-lo. Jamais. Mesmo que tenha amnésia, ainda haverão flashes de memória, ainda haverão recordações, nas quais você não quer lembrar.
Aí você se vê diante um abismo.
Queria poder dar o melhor conselho do mundo, mas não posso, por incrível que pareça, tenho que concordar, não há como esquecer situações já vividas, mesmo que estas doam muito, é impossível, é como apagar uma parte da vida, é como renegar o próprio passado, é como não existir.
É como um vazio.
Esse abismo, no qual você não deve pular, te trará ainda mais lembranças do que você luta para esquecer. Acho que a única solução, é viver o AGORA, é se preocupar com as pessoas de AGORA. É viver intensamente com o que há.
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