04/07/2013

Ela e ele


Eu conheço uma garota. E também conheço um cara. Eles são legais. Ela gosta de português, ele matemática, ele entende de química, ela gosta de artes plásticas. Ela lê Nicholas Sparks toda noite, ele dorme em cima dos livros de Adam Smith. Ela ouve a música preferida dele e eles nem se conhecem, nem sabem da existência de um ou de outro, mas compartilham de algo em comum: Os dois tiveram o coração partido. Ela se fechou para o mundo e prometeu nunca mais gostar de alguém, ele quebrou a cara mais algumas vezes até se fechar para o mundo também. Ele seguiu pela direita, ela pela esquerda.

E se encontraram no meio do caminho.

Tornaram-se bons amigos, ela com toda a sua espontaneidade, ele com sua seriedade. Todos os dias conversavam sobre tudo, ele falava sobre as leis da física, ela sobre Machado de Assis. Um não entendia muito do outro, mas se adoravam. Era como se já se conhecessem há anos. Ela não sabia muito demonstrar seus sentimentos, então dormia em seus braços toda vez que queria senti-lo por perto, também escrevia para ele em segredo. Ele tentava demonstrar de várias formas que até parecia coisa de cinema. Se apaixonaram. Ele por ela. Ela por ele.

Beijaram-se uma, duas, três, quatro, cinco vezes.


Ele todas as noites mandava boa noite e esperava sonhar com ela, ela sorria quando seu nome aparecia na tela do celular e pensava como se estivesse com ele. Ela tinha esquecido seu passado e desfeito a tal promessa, ele insistia em ir pelo lado seguro, ela descobriu que aquela história de investimentos de risco era mesmo falsa e teve medo de seguir sozinha nessa história, ele escreveu uma história onde eles poderiam ser somente amigos. Como antes. Ela aceitou. E como são meus amigos, aí vai um conselho: Duas pessoas que se gostam devem ficar juntas, independente do que pode acontecer. Afinal, pode dar certo para ela. E para ele.


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