Eu
conheço uma garota. E também conheço um cara. Eles são legais. Ela gosta de português, ele matemática, ele
entende de química, ela gosta de artes plásticas. Ela lê Nicholas Sparks toda
noite, ele dorme em cima dos livros de Adam Smith. Ela ouve a música preferida
dele e eles nem se conhecem, nem sabem da existência de um ou de outro, mas
compartilham de algo em comum: Os dois
tiveram o coração partido. Ela se fechou para o mundo e prometeu nunca mais
gostar de alguém, ele quebrou a cara mais algumas vezes até se fechar para o
mundo também. Ele seguiu pela direita, ela pela esquerda.
E se encontraram no meio do
caminho.
Tornaram-se
bons amigos, ela com toda a sua espontaneidade, ele com sua seriedade. Todos os
dias conversavam sobre tudo, ele falava sobre as leis da física, ela sobre
Machado de Assis. Um não entendia muito do outro, mas se adoravam. Era como se
já se conhecessem há anos. Ela não sabia muito demonstrar seus sentimentos, então
dormia em seus braços toda vez que queria senti-lo por perto, também escrevia
para ele em segredo. Ele tentava demonstrar de várias formas que até parecia coisa
de cinema. Se apaixonaram. Ele por
ela. Ela por ele.
Beijaram-se uma, duas, três,
quatro, cinco vezes.
Ele
todas as noites mandava boa noite e esperava sonhar com ela, ela sorria quando
seu nome aparecia na tela do celular e pensava como se estivesse com ele. Ela
tinha esquecido seu passado e desfeito a tal promessa, ele insistia em ir pelo
lado seguro, ela descobriu que aquela história de investimentos de risco era
mesmo falsa e teve medo de seguir sozinha nessa história, ele escreveu uma
história onde eles poderiam ser somente amigos. Como antes. Ela aceitou. E como são meus amigos, aí vai um
conselho: Duas pessoas que se gostam
devem ficar juntas, independente do que pode acontecer. Afinal, pode dar
certo para ela. E para ele.
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