Então
cá estamos nós de novo. Olhe bem para
mim, um dia depois de 3 anos atrás. (nem tente fazer as contas, só pense um
pouquinho). Ok, provavelmente essa data não faça parte do seu calendário, mas
está gravada no meu coração. Para
sempre.
Última
semana, último dia, última oportunidade... Eu realmente devo gostar de
despedidas não é mesmo? Mesma situação,
outro cenário, outro protagonista para o papel de mocinho. Mesmo coração na
boca e borboletas no estômago.
Eu
resgatei aquela menina que tinha medo de usar batom vermelho e salto alto, dei
uma melhorada, no cabelo, no delineado gatinho e até mesmo nas olheiras que ela
insistia em “não ter mais salvação”, pois
é, tinha. Mudanças assim vêm em um combo que tem alegria e amor como
acompanhamento. E aconteceu. Eu não
sou mais aquela garota que você conheceu, eu sou a versão 2.0 ou Beta – nomeie
como quiser – e pode ter certeza, é bem melhor do que eu era antes de você.
Você
pediu para que eu fosse feliz. Eis me
aqui. Repetindo os mesmos erros da forma correta, tentando o mesmo caminho,
mas dessa vez á luz do dia, para não correr o risco de me perder por aí no
escuro, sem você. Novamente.
Ontem
eu tive um daqueles negócios, como é mesmo o nome daquilo? Déjà vu, claro, como
ia me esquecer desse nome? Então, ontem eu senti tudo o que já havia sentido há
algum tempo atrás, na mesma situação. Até aquele mesmo eco veio em minha
cabeça: Você escuta um: “’Eu te amo’ e
fica toda derretida, depois de uns meses, você está toda destruída”. Bom,
dessa vez foi diferente. Não precisou de
“eu te amo”, às vezes quando os olhos falam mais que a boca é bem mais fácil e
verdadeiro.
Talvez
eu nunca devia ter mudado quem eu era a partir daquela quarta-feira, eu devia mesmo
nunca mais ter usado batom vermelho e acreditar de olhos fechados que nenhum
cara curte salto alto, que nenhum cara pode me fazer feliz como mereço. Ou
talvez, melhor ainda, com toda a certeza desse mundo, sim, eu precisava ter
passado por tudo isso, precisava ter quebrado a cara, e precisava descobrir que
tinha alguém no fim da história que poderia fazer aquela pessoa que eu era
antes de você ser ela mesma, só que com um brilho maior nos olhos. Afinal, se
não fosse por você, hoje eu não seria a pessoa mais feliz desse mundo cometendo
os mesmos erros, mas dessa vez do jeito certo. Obrigada, queridinho.
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