06/07/2012

Em um dia nublado


Hoje acordei como esses dias típicos de inverno, nublada. Sem saber se estou bem ou mal, com uma sensação estranha como se algo fosse acontecer.

Mas mesmo assim me levantei, tinha que deixar meu dia seguir, mas ao longo do dia aquela sensação não tinha me deixado ainda.

Dê cinco em cinco minutos eu olhava as horas, queria tanto que esse dia passasse. Hoje meu namorado passaria em casa, talvez essa sensação fosse só saudade mesmo. Depois de horas eternas, às seis da tarde chegou. Respirei aliviada por estar indo para casa, a sensação ainda estava comigo, mas estava um pouco menor por saber que eu estava indo ver meu amor.

Em um desses semáforos fechados em meio ao congestionamento, olhei para aquela praçinha tão familiar ao lado, e naquele momento a sensação explodiu. Naquela praça, estava meu amor, mas nos braços de outra, parecia estar feliz, e o meu dia que estava nublado havia se transformado em uma grande tempestade.

Não sai do carro, apenas fui embora, estava doendo muito e um escândalo só iria abrir mais a ferida. Sentia nojo de alguém que cinco minutos antes era meu céu. Não queria vê-lo nunca mais.

Uma discussão só iria me machucar mais, estão escrevi uma carta. Disse do meu dia nublado, da sensação estranha, e do que eu vi na praça. Disse que foi ele que causou a tempestade que destruiu tudo dentro de mim, e que o amor havia se quebrado em mil pedaços e os cacos, esses eu havia jogado fora junto com todos os momentos que vivi com ele. E por último disse apenas um adeus, mas que na realidade era para ser um felizes para sempre, se ele não tivesse estragado tudo.

Deixei a carta no chão de sua casa, e fui embora tentando esquecer as imagens terríveis que trouxeram para mim uma grande tempestade. 


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