Burra.
Idiota. Maluca. Apaixonada filha da mãe. Respire
fundo. (Mais uma vez). Está melhor? Sério, eu não acredito que você deu uma
mancada daquelas, não estou conseguindo nem visualizar a cena novamente. Um minuto. Posso te matar? Se você não
fosse tão minha amiga, agora estaria morta ou mais feliz, se eu tivesse
conseguido criar forças naquele instante e dado um empurrãozinho. Cara, que
empurrãozinho? Bastava um assopro e essas horas, você estaria nos braços dele. Feliz.
Respire fundo.
Você
lembra de quando prometeu que aquele seria seu último texto para ele? Cadê a
maldita promessa? Pegue-a. Engula. Está mais feliz? Querida, você está precisando de umas aulinhas para aprender a
“assumir” certas coisas, uma delas: Ele.
Olha
eu aqui, voltando nesse mesmo assunto. Estou mais calma. Agora explique, porque
estar na defensiva o tempo todo? Porque recuar?
Porque não assumir? Porque não admitir para você mesma? Porquê? Vocês
dois já são bem grandinhos e já passou da fase que se cultiva “amizade
colorida”. Vai lá meu bem, ele tomou a iniciativa e você recuou? Idiota. Vem cá, desabafa comigo, você
sabe que pode confiar em mim. É aquele seu passado que grudou no seu pé? É
aquele seu primeiro “amor” que não te deixa seguir em frente? Pois siga. Eu também sei que ainda dói,
eu também sei que o coração bate mais forte e só aquele “oi” já faz um estrago
imenso, mas não é amor, não até onde eu te conheço e convenhamos que eu te
conheça como eu conheço a palma da minha mão. Isso é medo. Deixou de ser amor há uns dois invernos. E você sabe bem disso.
Nós duas sabemos.
Não
tenha medo, não mais. Olhe á sua
direita, sabe esse par de olhos castanhos que não param de te analisar? Bom,
ele se importa com você. De verdade. E não só vai fazer parar de doer, como também vai
te fazer muito feliz. Se você deixar.
Tá, eu sei, eu te conheço, você vai fazer tudo errado. De novo. Mas
vai lá e arruma esse erro, eu te ajudo. Não tenha medo. Eu já sei dessa sua “trava”, mas solte-se mais
dessa vez. Confia em mim lembra? Era bom sentir aquelas borboletas não era? Era
boa aquela sensação da respiração dele, quente no seu pescoço não era? Minta para mim
e diga que você não amava o abraço dele, anda, minta e diga que não era bom
dormir nos braços dele. Então foco, e dessa vez sem errar. Foco nesse par de olhos castanhos, lindos.
Se
eu pudesse, eu teria dado aquele empurrãozinho e agora você não estaria aí,
olhando para esse celular inútil, esperando aquela combinação de números que
você já sabe decor. Boba. Promete
que você vai confiar em mim e amanhã mesmo já vai consertar essa burrada? Ok. Respire fundo. Não perca a linha,
lembre-se que aqueles olhos castanhos vão sempre tentar fazer com que você se
perca dentro deles. É difícil, eu sei. Mas seja forte. Você não tem mais 16 anos e ele não é aquele seu passado, é o presente.
E futuro. E não vai doer mais, eu garanto. Confie em mim.
6 comentários:
Amei o texto ♥
http://cultura-cute.blogspot.com.br/
Que bom que curtiu Jessica *-*
Beijos ♥
Amei o texto, muito bem escrito!!! Ahhh...homens e amigas, tema bastante complicado! risos
Sucesso com os textos!! Você tem muito talento!!!
beijos no ♥
assortudas.blogspot.com.br
*seguindo
own sua linda, muito obrigada *-*
E sim, tema extremamente delicado :x
Super beijos ♥
Muito obrigado.... nunca imaginei que meus olhos castanhos fossem tão inesquecíveis....sempre achei que a preferencia nacional eram os azuis.... mas é bom saber que alguém tem bom gosto nesse país.
E eu também não te esqueci......
nãotenhoblog.blogspot.com.br
haha bobo <3
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