Eu
nunca fui tão boa com datas, na verdade, tudo que envolve números não se dá
muito bem comigo. Mas tem alguma coisa
que faz ser diferente quando é relacionado à você. Nunca marquei em
calendários ou fiz coraçõezinhos no canto da minha agenda, mas de alguma forma,
eu tinha todas as datas tatuada na mente. Ou quem sabe no meu coração.
Olhando para trás, hoje eu vejo que
deveria saber.
Deveria
saber que eu tinha tudo enquanto você ainda era meu, eu tinha tudo o que eu
sempre quis. Mas não enxergava. Você
me dava rosas e eu as deixei lá, secando. Suas ligações perdidas eu não
retornava e enquanto tentava engolir esse meu orgulho, você simplesmente
segurava minha mão. Hoje eu vejo que
deveria saber o quanto você me amava e eu deixei escapar como uma borboleta que
escapa quando estava presa em um frasco. Culpa desse meu orgulho idiota.
Não
queria confessar, mas me pego muitas vezes voltando naquele dezembro. Aquele
mês onde o verão foi perfeito e a gente se amava, onde a gente se conversava de
verdade, e não pareciam dois estranhos falando sobre o tempo. Eu fico feliz
quando lembro daquela noite em dezembro, mas volto atrás e fico triste, não dá
para sorrir quando a saudade tenta te estrangular. Ando me sufocando
ultimamente.
Eu
ainda me lembro daquele outubro que você segurou-me entre seus braços, na
primeira vez que você me viu chorar, um outubro um tanto frio, mas que ficou
quente em seus braços. E eu joguei tudo
para o alto.
Só
hoje eu vejo, o que eu tinha quando você ainda era meu. E eu perdi.
Eu
não me canso de voltar naquele verão passado, um dezembro que enquanto você
fazia planos, eu tentava só curtir. Um dezembro que enquanto você tentava me
fazer "viver" a vida eu colocava fones de ouvido, só para não te
escutar. Então, você deu um passo para trás.
Sem mim.
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